Mario contava que a única oportunidade de aproveitar a meninice foi nas férias, com 5 ou 6 anos, quando seu pai, Jorge Tavares, ficou muito doente e a família passou uns dias em Angico, interior do Rio Grandedo Norte, por orientação médica.
Ao completar 7 anos ganhou seu primeiro violoncelo ¾ de sua avó paterna, Maria Amélia de Albuquerque Maranhão Tavares que era irmã do senador Pedro Velho (RN). Esta avó, amante de ópera, costumava viajar de Natal para o Rio de Janeiro para assistir óperas no Teatro Municipal. Naquela época a viagem era feita de “vapor”, como era chamado o transporte marítimo. Mário contava que a avó era muito rica. Quando se profissionalizou, Mário teve que trocar de violoncelo e nunca mais viu o antigo.
Começou sua vida profissional aos 12 anos, pois se viu obrigado a ser arrimo de família. Trabalhou na Rádio Nacional de Natal e estudou no Colégio Santo Antônio, hoje Colégio Marista. Sua mãe, Julia Palma Tavares, ficou sem poder pagar os estudos. Foi quando o reitor do colégio ofereceu uma bolsa de estudos por considerar que Mário era um aluno muito estudioso e disciplinado. Assim Mário continuou seus estudos até o ensino médio.
Seu professor de violoncelo, Thomazo Babini (1° Mestre da 1ª escola de violoncelo do Brasil), recomendou que Mário fosse para o Rio investir em sua carreira de músico. Também assim o fez o Maestro Fitipalldi, que humildemente reconheceu que Mário não teria como se desenvolver mais em sua orquestra. Nesta mesma época, Mário ficou noivo de Gláucia Moura Maranhão.
Em 1947, Mário veio para o Rio de Janeiro com autorização do pai, que ficou em Natal - RN, pois ainda estava doente.
Gláucia, sua noiva com 19 anos, ficou em Recife - PE.
Aqui chegando, foi convidado para ser violoncelista da Orquestra Sinfônica Brasileira, onde trabalhou durante 15 anos.
Certa vez, o maestro titular da Orquestra Sinfônica Brasileira, Eliazar de Carvalho, convidou um maestro estrangeiro para reger sua orquestra. Este mesmo maestro, durante um ensaio gostou muito do som do violoncelo de Mário e o convidou para ser spala durante o concerto.
O Maestro Eliazar de Carvalho era muito simpático e numa turnê pelo nordeste permitiu que Mário levasse sua família junto com a Orquestra. Durante a turnê, Mário teve que deixar sua esposa e o casal de gêmeos em Recife, pois as crianças pegaram catapora.Mário seguiu com a turnê até Belém do Pará. As crianças tinham uns 3 anos.
Em 1962 Mário foi nomeado maestro assistente da Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e logo depois assumiu a sua titularidade. Trabalhou por 38 anoscom toda garra até a aposentadoriacompulsória aos 70 anos de idade.
Passou os quatro anos seguintes trabalhando, compondo em casa. Chamava sua música desta época de “Sacra-Profana”. Foram suas últimas composições.
MAESTRO MÁRIO TAVARES18/04/1928 - 05/02/2003
Ao completar 7 anos ganhou seu primeiro violoncelo ¾ de sua avó paterna, Maria Amélia de Albuquerque Maranhão Tavares que era irmã do senador Pedro Velho (RN). Esta avó, amante de ópera, costumava viajar de Natal para o Rio de Janeiro para assistir óperas no Teatro Municipal. Naquela época a viagem era feita de “vapor”, como era chamado o transporte marítimo. Mário contava que a avó era muito rica. Quando se profissionalizou, Mário teve que trocar de violoncelo e nunca mais viu o antigo.
Começou sua vida profissional aos 12 anos, pois se viu obrigado a ser arrimo de família. Trabalhou na Rádio Nacional de Natal e estudou no Colégio Santo Antônio, hoje Colégio Marista. Sua mãe, Julia Palma Tavares, ficou sem poder pagar os estudos. Foi quando o reitor do colégio ofereceu uma bolsa de estudos por considerar que Mário era um aluno muito estudioso e disciplinado. Assim Mário continuou seus estudos até o ensino médio.
Seu professor de violoncelo, Thomazo Babini (1° Mestre da 1ª escola de violoncelo do Brasil), recomendou que Mário fosse para o Rio investir em sua carreira de músico. Também assim o fez o Maestro Fitipalldi, que humildemente reconheceu que Mário não teria como se desenvolver mais em sua orquestra. Nesta mesma época, Mário ficou noivo de Gláucia Moura Maranhão.
Em 1947, Mário veio para o Rio de Janeiro com autorização do pai, que ficou em Natal - RN, pois ainda estava doente.
Gláucia, sua noiva com 19 anos, ficou em Recife - PE.
Aqui chegando, foi convidado para ser violoncelista da Orquestra Sinfônica Brasileira, onde trabalhou durante 15 anos.
Certa vez, o maestro titular da Orquestra Sinfônica Brasileira, Eliazar de Carvalho, convidou um maestro estrangeiro para reger sua orquestra. Este mesmo maestro, durante um ensaio gostou muito do som do violoncelo de Mário e o convidou para ser spala durante o concerto.
O Maestro Eliazar de Carvalho era muito simpático e numa turnê pelo nordeste permitiu que Mário levasse sua família junto com a Orquestra. Durante a turnê, Mário teve que deixar sua esposa e o casal de gêmeos em Recife, pois as crianças pegaram catapora.Mário seguiu com a turnê até Belém do Pará. As crianças tinham uns 3 anos.
Em 1962 Mário foi nomeado maestro assistente da Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e logo depois assumiu a sua titularidade. Trabalhou por 38 anoscom toda garra até a aposentadoriacompulsória aos 70 anos de idade.
Passou os quatro anos seguintes trabalhando, compondo em casa. Chamava sua música desta época de “Sacra-Profana”. Foram suas últimas composições.
MAESTRO MÁRIO TAVARES18/04/1928 - 05/02/2003